A fidelidade ao homem de ciência na Europa
pôs em marcha o projeto desmitologizador de R. Bultmann. A fidelidade à Palavra
de Deus fez desembocar K. Barth e seus amigos na teologia da dialética. A fidelidade
aos cadáveres dos companheiros, em meio aos quais acordou numa manhã da 1ª
Guerra Mundial, convenceu P. Tillich de que já não seria possível o idealismo
na teologia. A crença na necessidade de salvar um núcleo da herança do
Iluminismo levou W. Pannenberg a abandonar e criticar toda teologia posicional
para afirmar uma teologia argumentativa, em profunda dívida da exaltação
hegeliana da razão. A experiência de antigas dificuldades e apropriações
católicas deu origem à teologia política de Metz. A fidelidade aos impulsos
renovadores dos anos sessenta conduziu J. Moltmann à criação do livro belo e
singular Teologia da Esperança. O monolitismo atemporal católico despertou em
K. Rahner, o homem que tantos horizontes abriu ao trabalho teológico. A
fidelidade ao cativeiro dos povos latino-americanos deu origem a Teologia da
Libertação.